sexta-feira, 13 de março de 2009

Planos de saúde lideram reclamações pelo nono ano consecutivo

Às vésperas do Dia do consumidor, comemorado no dia 15 de março, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou o ranking de atendimento de 2008. Pelo nono ano consecutivo os planos de saúde lideram as reclamações, seguidos de telecomunicação e setor financeiro. Juntas, as três áreas somam 60% dos 19.379 atendimentos realizados pelo Instituto.

As maiores reclamações dos planos de saúde referem-se aos reajustes abusivos e negação de cobertura para exames e cirurgias. A área de telefonia ganhou destaque pelas cobranças indevidas e dificuldade de cancelamento da linha. Os principais motivos de reclamações no setor de finanças foram as novas regras sobre tarifas bancárias, a cobrança de altos juros e os encargos nas faturas de cartões de crédito e financiamento.

"Esses dados refletem que, embora no último ano tenham ocorrido algumas vitórias para os consumidores como, por exemplo, a portabilidade de telefonia e planos de saúde e o decreto que regulamenta os Serviços de Atendimento aos Consumidores, ainda é preciso que as empresas respeitem mais o seu público e o Código de Defesa do Consumidor", disse Marcos Diegues, gerente jurídico do Idec.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Investir em imóveis é a melhor opção na terceira idade

Quando chegam à terceira idade, muitas pessoas decidem investir o dinheiro acumulado após anos de trabalho. Foi o caso da aposentada Rita de Cássia Pereira, que investiu suas economias em um apartamento em Santo André. “Como tenho casa própria, optei por comprar um imóvel para alugar e aumentar minha renda fixa mensal”, disse.

Para Mauro Calil, professor e educador financeiro do Centro de Estudos e formação de Patrimônio Calil &Calil, os investimentos que geram renda fixa são as melhores opções nessa faixa etária. “Nesta fase da vida não é recomendável correr risco, assim, imóveis alugados e renda fixa são os mais seguros e indicados”, explica o Calil.

Com a crise econômica muitos investidores se assustaram e deixaram de aplicar em ações. Isso gerou a volta de aplicações mais conservadoras representadas por imóveis, por exemplo. Essa tendência foi ainda maior nos investidores de terceira idade, que temem os riscos das rendas variáveis.

“Quando me aposentei pensei em investir em ações, mas tive medo de perder todo o meu dinheiro ou de que os lucros demorassem a aparecer. Preferi uma renda mensal e assim pude engordar a herança dos meus netos”, disse Rita de Cássia.