segunda-feira, 4 de maio de 2009

Summus lança "Diário de Bollywood” na livraria da Vila - Lorena, dia 5

Além de autografar a obra, às 20h, o autor fará uma apresentação sobre o tema do livro no auditório da livraria.

A Summus Editorial e a Livraria da Vila - Lorena (SP) promovem no dia 5 de maio, terça-feira, das 19h30 às 22h, a noite de autógrafos do livro Diário de Bollywood, do jornalista Franthiesco Ballerini. Às 20h, o autor fará uma apresentação sobre o tema do livro no auditório da livraria. Misto de diário de campo e grande reportagem, a obra aborda as principais características do cinema indiano. O autor reflete com olhar crítico os pontos fortes, as dificuldades e o momento de transição histórica por que passa a indústria cinematográfica daquele país. A livraria fica na Alameda Lorena, 1731. O evento será no piso térreo.

Fruto de uma reportagem especial com visitas a estúdios, sets de filmagem, escolas e casas de diretores em Mumbai, na Índia, o livro mostra entrevistas exclusivas e fotografias que explicam como funciona o esquema de produção no país. Os ingredientes dos filmes são basicamente os mesmos: tramas românticas, roupas coloridas, cenários opulentos e muita, muita música e dança. Atores e atrizes possuem status de "deuses”. O fanatismo é tão exacerbado que os indianos constroem templos para venerar seus ídolos.

A paixão do indiano pela sétima arte vem de muitos anos. "O cinema era a única forma de entretenimento, já que a TV tinha apenas um canal até 1990 e o país ainda não faz parte do circuito de shows e peças que circulam pelo mundo”, explica Ballerini. Segundo ele, além de famosos pelas sequencias belíssimas de dança e música, os filmes são visualmente bonitos pelo trabalho de pós-produção (fotografia, edição de som etc.). "A temática, contudo, não agrada muito o mundo ocidental, por ser muito repetitiva, sempre com conotação emotiva, envolvendo mocinhos e mocinhas”, diz.

Apesar de o modo indiano de fazer cinema ser pouco apreciado pelo Ocidente, Ballerini acredita que ele pode ensinar muito aos brasileiros: "São informações fundamentais para nossa eterna tentativa de transformar a produção nacional em indústria autossustentável”. Para o autor, o cinema latino pode aprender muito sobre o funcionamento da indústria cinematográfica em um país em desenvolvimento, assim como a respeito da valorização de temas e produtos ligados à própria identidade cultural. "Por outro lado, também poderíamos ensinar a eles a liberdade de expressão, ou seja, como abordar qualquer assunto nas telas sem medo de censura, bem como a capacidade que temos de criar roteiros muito mais criativos e diversos”, diz.

Os indianos, no entanto, não se preocupam com a avaliação estrangeira de seus filmes. Eles têm orgulho de fazerem parte de um grupo seleto de países que pode exibir uma indústria de cinema autossutentável. "É muito comum que se ouçam em países da América Latina, por exemplo, comentários sobre os clichês, a pobreza temática e até brincadeiras pejorativas envolvendo o nome Bollywood, dando conta de que não se pode, em tese, levar a sério uma indústria cujo nome é uma cópia adaptada de outra indústria. Mas nem os profissionais de Hollywood [...] pensam mais dessa maneira. A prova disso é que eles estão investindo fortemente em coproduções Estados Unidos-Índia, instalando escritórios em Mumbai e levando grande quantidade de roteiristas, diretores e produtores para explorar o local e trabalhar in loco”, esclarece Ballerini.

A grande premiação do filme Quem quer ser um milionário? – dirigido pelo britânico Danny Boyle, rodado na Índia e coproduzido por uma equipe indiana – no Oscar 2009 mostra que o mundo ocidental está aberto e interessado em novos olhares, de culturas distantes e ainda exóticas. "O filme tem pouco de bollywoodiano, exceto a música e a dança no fim. Mas, enquanto estava na Índia, notei a quantidade enorme de executivos ocidentais fazendo contatos com a indústria indiana, na tentativa de abocanhar um mercado que vende três bilhões de ingressos por ano e do qual Hollywood só conseguiu ter pouco mais de 8% do market share até hoje”, conclui.

O autor

Franthiesco Ballerini, jornalista, trabalhou como crítico de cine-ma do Jornal da Tarde por sete anos e foi colaborador de O Estado de S. Paulo com reportagens especiais e entrevistas de grandes estreias de Hollywood em Los Angeles. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista, é pós-graduado em história do cinema mundial e colaborou para revistas como Bravo!, Contigo!, Quem e Sci-fi News, tendo sido colunista cultural da Rádio Eldorado. Atualmente, é crítico de cine¬ma do jornal Valeparaibano e professor da Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Tem participado de palestras e debates em diversas capitais do país por conta da repercussão da re-portagem especial na Índia.

Título: Diário de Bollywood – Curiosidades e segredos da maior indústria de cinema do mundo
Autor: Franthiesco Ballerini
Editora: Summus Editorial
Preço: R$ 34,60
Páginas: 128
ISBN: 978-85-323-0537-4
Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890
Site: www.summus.com.br

Unifesp recruta voluntários

PESQUISA SOBRE CUIDADORES FAMILIARES

O estudo visa verificar os efeitos de práticas de yoga e meditação na redução do estresse, da ansiedade e da depressão dos cuidadores familiares, de ambos os sexos, de pacientes com doença de Alzheimer. Os cuidadores deverão ter 30 e 65 anos e, no mínimo, o segundo grau completo de escolaridade, não apresentar asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, síndrome de cushing ou diabetes mellitus; não fazer uso de corticóide tópico, nasal ou qualquer forma de apresentação nos últimos trinta dias, álcool (mais do que cinco doses por semana), drogas de abuso e não ser praticante de yoga ou técnicas de relaxamento. Os interessados deverão entrar em contato com Sueli, secretária da Unidade de Medicina Comportamental do Departamento de Psicobiologia pelo telefone 5082-2382 das 9h às 16h.

PESQUISA SOBRE PARKINSON

O Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas (LiNC), ligado ao Departamento
de Psiquiatria, busca pessoas, de ambos os sexos, para participar de pesquisa
sobre a Doença de Parkinson. Os voluntários devem ter entre 33 e 80 anos e concluído, no mínimo, a 4ª série do ensino fundamental. O LiNC oferece ajuda de custo (transporte e alimentação) durante a participação nas avaliações neuropsicológicas e neuroimagem. Também serão realizadas avaliações psiquiátricas e coleta de sangue (sem ajuda de custo). Os interessados em participar da pesquisa não podem: Apresentar a doença e nem possuírem parentesco consangüíneo; Ter doenças neurológicas de qualquer espécie ou diabetes; Fazer uso de medicações psiquiátricas ou uso de drogas.
Mais informações podem ser obtidas com Carmen, no telefone 7589-9509 ou por e-mail: carmen1sil@yahoo.com.br

PESQUISA SOBRE FIBROMIALGIA

O Centro de Estudo e, Psicobiologia do Exercício (CEPE), recruta mulheres com fibromialgia que não estão em tratamento medicamentoso para participarem de uma pesquisa que avaliará os efeitos da hidroterapia nesses pacientes. A Fibromialgia é uma condição dolorosa generalizada e crônica que engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios de sono. As interessadas em fazer parte do projeto de pesquisa, devem ligar para (11) 55720177, falar com Sandra Queiroz ou Andressa da Silva, deixando nome completo, endereço residencial, telefone e e-mail para agendamento de entrevista.

PESQUISA SOBRE TRATAMENTO DO ALCOOLISMO

O Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) do Departamento de Psicobiologia está recrutando voluntários com idades entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, para participar de uma pesquisa clínica sobre o tratamento do alcoolismo. Os voluntários devem apresentar problemas relacionados ao uso de bebidas alcoólicas, mesmo tendo participado de tratamentos anteriores. Os interessados em fazer parte do estudo devem ligar para 5083-1084 e falar com Valéria.

Mais informações para imprensa:
CDN – Comunicação Corporativa
(11) 5579-1328 / 5085-0279 / 5539-4746 / 5571-4359

Inadimplência dos consumidores avança 22,6% em março

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Física apontou alta de 22,6% de inadimplência dos consumidores em março, na comparação com fevereiro.

As dívidas com bancos lideram o ranking de representatividade no primeiro trimestre de 2009 com 43,4%. Em seguida vêm as dívidas com cartões de crédito e financeiras seguidas dos cheques sem fundo.

O indicador do Serasa também mostrou o valor médio das dívidas. Segundo os dados, o brasileiro tem em média uma dívida de R$1357,47 com bancos, esse valor mostra uma queda de 1,5% em relação ao primeiro trimestre de 2008. A queda significa que com a crise o brasileiro ficou mais cauteloso em contrair dívidas. Já o valor médio de títulos protestados aumentou 11,9% e de cheques devolvidos, 31,2%.

Para os técnicos do Serasa Experian, o crescimento da inadimplência no primeiro trimestre de 2009 foi causado pela menor atividade econômica e pelo desemprego localizado em alguns setores. Os técnicos explicam ainda que os primeiros meses do ano são mais críticos para as finanças pessoais, agora agravadas pela crise.